A PRÁTICA CIRCENSE COM MATERIAIS RECICLÁVEIS
Andreza Aparecida Bertacini
Lucas Gonçalves de Oliveira Alves
Maria Solange Pinheiro de Sousa
RESUMO
Este artigo tem como objetivo confeccionar aparelhos de circo com materiais alternativos e através de uma oficina demonstrar aos alunos a importância dessa prática na escola, para o desenvolvimento motor, social e cultural das crianças. O circo representa uma parte importante da cultura humana, construída ao longo dos séculos, porém pouco utilizado nas escolas como forma de aprendizado, com isso percebemos a importância de trabalhar circo na escola, fazendo com que as crianças vivenciem e experimentem todos os aparelhos utilizados respeitando o limite e a possibilidade de cada criança. O presente artigo foi feito através de pesquisa bibliográfica e uma oficina que foi realizada para a confecção dos aparelhos circenses com as crianças da escola Jardim Bela Vista.
Palavras Chaves: Circo, Reciclagem, Educação, Educação Física.
INTRODUÇÃO
O circo é um fenômeno artístico de conhecimento milenar, por muito tem sido enigmático, marginalizado, restrito, porém sempre fascinante aos olhos do público. Desde os primórdios da sociedade antiga, a arte do entretenimento vem sendo desenvolvida e retratada, permeando, assim, a vida dos mais diferentes povos.
É com esta finalidade que o circo “antigo” e também sua versão “moderna” se contrai como uma forma de encantamento de fuga de abstração do mundo real. Uma arte espetáculo, como expressa soares (1998). O circo surgiu das atividades do entretenimento, de modelos de preparação de elementos das atividades sacrais e religiosas, das apresentações públicas nas praças, ruas, tablados, teatros populares, para chegar hoje, como uma arte dos malabaristas, trapezistas, palhaços e tantos outros.
Queremos ressaltar que a atividade circense, em diversos países, constituindo-se aliados da educação física, São atividades que não se limitam somente ao simples controle do corpo, mas que geram atividades com um potencial educativo. Durante o processo de ensino aprendizagem dessas atividades, os alunos desenvolvem diferentes aspectos pessoais como a sensibilidade na expressão corporal, a cooperação, a criatividades, auto superação e autoestima. Tornando um excelente veículo condutor para uma Educação Física mais artística, mais dedicadas ás atividades de expressão corporal.
Optamos por uma metodologia que contemplasse uma grande diversidade de manifestações circenses e que fossem vivenciadas pelos alunos. Tão importante quanto o fazer é o conhecer. O circo é uma expressão artística, parte da cultura popular, que visa a diversão e o entretenimento. Na idade média grupos de malabaristas, artistas de teatro viajaram pelas cidades da Europa com suas apresentações. E pessoas fazendo malabares já vem desde os egípcios.
Por fim desenvolvemos este trabalho nessa viagem emocionante pelo mundo do circo, para compreender este fenômeno e poder trabalhar as atividades circenses.
O CIRCO
O circo é formado por homens e mulheres que ao mesmo tempo mantiveram suas especialidades, renovaram, criaram, incorporaram e copiaram experiências vividas, enfrentaram novos desafios e obstáculos decorrentes mudanças encontradas na sociedade, nas produções culturais e em si mesmo.
Uma grande inspiração das artes circenses em seus primórdios, foi o desejo do homem de domesticar e adestrar diferentes animais. No Egito antigo, há mais de 35 séculos tem-se notícia da primeira coleção de animais exóticos. Os povos da Índia e da China também se entretinham com importantes coleções, como animais capturados em batalhas, que eram tratados como troféus das conquistas de grandes civilizações. Antes mesmo do homem tentar domesticar os animais buscava adestrar-se a si mesmo, sendo a acrobacia a primeira manifestação artística do homem, além de ser uma forma de treinamento para os guerreiros, de quem se exigia flexibilidade, agilidade e força.
Neste trabalho buscamos definir modalidades circenses, a inúmeras técnicas circenses existentes, e desenvolver uma metodologia que contemple as diversas manifestações e que elas possam ser vivenciadas pelos alunos nas aulas de Educação Física, pois os jogos e/ou atividades circense despertam diversas sensações, prazeres e o desenrolar de vários aspectos da conduta humana, o que contribui de forma especial na formação dos alunos, que põem em pratica a criatividade, suas habilidades e diversos outros fatores do ser humano.
Este trabalho tem como objetivo principal demonstrar potencial educacional as artes circenses. Será realizado com as crianças na forma de recreação na escola, com intuito de mostrar e resgatar a importância da cultura corporal social. O circo vem trazendo consigo muito mais do que sorrisos e aplausos, vem possibilitando as noções de espaço, imaginação, equilíbrio, e desenvolver a coordenação motora. Através das atividades que serão especificadas a seguir, temos como objetivo especifico de desenvolver os principais movimentos educacionais utilizando os aparelhos circenses que iremos confeccionar, que são: perna de pau, clavas, bolinhas, arcos, rola rola. Será desenvolvido juntamente com um profissional especializado na área (educação física ou psicomotricidade).
Este trabalho sobre atividades circenses com materiais alternativos, o qual busca mostrar a importância dessas atividades durante o processo de ensino e na obtenção de resultados positivos no desenvolver da criança, como observa Bortoleto (2006) estamos convencidos de que a utilização dos jogos circense desperta sensações e produz uma motricidade que ajuda no desenvolvimento de vários aspectos da conduta humana, o que contribui de forma especial para a formação dos alunos. São atividades que porem em destaque a criatividade, a cooperação, interculturalidade, expressão corporal assim como diversas habilidades e capacidades.
Sendo assim o circo é importante no conteúdo da cultura corporal, pode-se percorrer em sua dinâmica histórico cultural. Ele representa uma parte importante da cultura humana, construída ao longo de séculos desde que o homem começou a registrar suas descobertas suas ideias e seus efeitos.Com base nesta visão, esse trabalho almeja a vivencia, experimentação do aprendizado dos elementos do circo (por elementos do circo entende-se trabalhar com movimentos de manipulações, locomoção e estabilização através dos malabares, pés de -lata, pernas e pau e acrobacias, dentre outros). É uma atividade expressiva de conhecimento de alto valor educativo.
Levando em consideração os parâmetros curriculares nacionais que ressaltam que os professores devem através do esporte promover aos alunos a capacidade de adaptação no que diz respeito aos espaços e materiais, fazendo com que os mesmos vivenciem situações de participação e competição, assumindo os diferentes papeis durante a prática, além de propiciar a organização de pequenos eventos. Sendo de grande importância de se trabalhar esses conteúdos junto as aulas de Educação Física, de forma à ampliar a cultura corporal de movimento do aluno.
O circo surgiu muito antes do picadeiro ser instituído como sinônimo do local de espetáculo circense praticas corporais realizadas em férias, em praças, onde palhaços, acrobatas, gigantes e anões apresentavam-se, são entendidas como as precursoras do que conhecemos como “circo moderno”.
A expressão “circo moderno” utilizado pelos historiadores e estudiosos do circo vem provocando um grande debate. Alguns autores acreditam que este tipo de manifestação circense recebeu este nome por ter se constituído como espetáculo a partir de 1779, inicio da Revolução Industrial, quando é substituída a produção artesanal pela produção mecanizada, caracterizada pela modernidade de tais meios. Outro nome recebido é de “circo tradicional”, por levar consigo o estigma de ser apresentado por pessoas que tiveram seu desenvolvimento na arte das férias e ruas, saltimbancos e funâmbulos que se constituiriam como uma sociedade fechada e enraizada na transmissão do conhecimento por meio da oralidade. (Duprat e Gallardo 2010).
O Circo como conhecimento da cultura patrimonial
O desenrolar de uma sociedade: o circo da antiguidade, um grande inspirador das artes do circo, em seus primórdios, foi o desejo do homem de domesticar e adestrar diferentes animais. No Egito antigo, há mais de 35 séculos, tem-se notícia da primeira coleção de animais exóticos. Os povos da índia e da China também se entretinham com importantes coleções, como animais capturados nas diversas batalhas, que eram tratados como troféus das conquistas das grandes civilizações. É a civilização grega, porém, que desenvolve os princípios da doma, em “Cnossos”, o primeiro anfiteatro, criado em 2.400 a. c. no qual jovens atletas faziam exercícios sobre um touro (Jacob, 1992).
Antes mesmo de o homem domesticar e adestrar os animais, ele buscava adestrar-se a si próprio. As primeiras informações sobre o aparecimento das atividades de entretenimento datam de mais de 3.000 anos em pinturas encontradas na China que retratavam acrobatas, contorcionistas e equilibristas. De acordo com Mauclair (1995), a acrobacia foi a primeira manifestação artística corporal do homem, além de uma forma de treinamento para os guerreiros, de quem se exigia agilidade, flexibilidade e força. Com o tempo, essas qualidades se somaram a beleza e a harmonia.
Segundo Viveiro de Castro (2005), nas pirâmides do Egito existem pinturas de malabaristas e paradistas sempre associados a festas e ou demonstrações. Na Índia os números de contorção, saltos e pirofagia fazem parte dos milenares espetáculos sagrados, junto com dança, musica e canto. Na Grécia as paradas de mão, o equilíbrio mão com mão, os números de força e o contorcionismo eram modalidades olímpicas. As apresentações eram feitas em recinto fechado e também em ruas e praças.
Os jogos circenses que se desenvolviam no circo superavam, no gosto romano, os anfiteatros e o estádio. “A habilidade do condutor e a força dos cavalos eram os ingredientes necessários para o sucesso de uma corrida. Além disso, tinham o intuito de rememorar, simbolicamente, as proezas romanas nas guerras e a reverência religiosa das divindades” (Bolognesi, 2003, p. 27-28).
Os espetáculos do circo romano tiveram sua origem na religião, nas festas públicas que apresentavam corridas de carros e outras exibições atléticas. Na Idade Média a busca pelo sagrado, pelo culto do espírito é extremamente acentuada. Dessa maneira, os artistas passam a ser muito discriminados pelas autoridades. Louis XIV, por exemplo, proíbe que dançarinos da Corte e outros artistas demonstrem suas habilidades em via pública, provocando um agrupamento obrigatório das apresentações em férias. Assim os artistas acabam integrando o bando dos marginalizados, e procuram novas cidades nas quais pudessem ganhar um pouco mais e ter mais respeito, caracterizando o nomadismo dessas pessoas.
A partir do século 17 esses saltimbancos consolidam uma forte dinastia, tradição ou forma de viver da arte na Europa. Seguindo uma tendência comercial, organizam-se em barracas que funcionavam como palcos, circulando livremente pelas vilas e povoados, mantendo as características nômades.
No século 18, havia muito grupos de saltimbancos percorrendo a Europa, especialmente na Inglaterra, França, Itália e Espanha. Eram frequentes as exibições de destreza a cavalo, combates simulados e provas equestres. Este tipo de espetáculo perdura mesmo com as novas tendênciasdo “Circo moderno”, é o verdadeiro circo popular mencionado por Auguet (1974)
Circo no Brasil
O circo chegou ao Brasil trazido pelas famílias europeias, no começo as apresentações eram feitas por ciganos que aproveitavam as festas religiosas para fazer suas apresentações.
Os circos no Brasil faziam numerosas apresentações equestres, divididas em números de cavalgada no animal e pelo e números de destreza e coragem, como equilíbrio sobre o cavalo a galope: apresentavam, ainda, outros tipos de animais: os adestrados e os ferozes. Afora esses números os circos realizavam diversas apresentações de acrobatas, trapezistas, equilibristas nas cordas e arame, contorcionistas e malabarista (Duprat e Gallardo apud Duarte 1995). Além de uma teatralidade caracterizada pelas montagens cênicas dos melodramas, principalmente o gênero pantomima (Duprad e Gallardo apud Silva 2003).
Segundo Duprat e Gallardo com o passar do tempo a produção do espetáculo vai se tornando cada vez mais ousada, principalmente em suas montagem de representações circenses dos ginastas, bailarinos, equilibristas, mímicos, malabaristas, tornam-se secundárias, constituindo o maior chamariz de publico as montagens das “portentosas pantomimas históricas” (Duprat e Gallardo 2010).
O elenco principal das montagens cênicas era composto pelos mesmos artistas da primeira parte do espetáculo, na qual ocorriam exibições de acrobacias de solo e aérea, cenas com animais, reprises e entradas de palhaços. Esta característica é fundamental, pois será o marcador do conjunto que constitui o circo-teatro e permaneceu com esta forma até por volta da década de 70 do século 20, em alguns poucos grupos circenses ate hoje (Duprat e Gallardo 2010).
O Circo no Contexto Educação Física Escolar
A educação de maneira geral visa ao “desenvolvimento das múltiplas potencialidades humanas, em sua riqueza e diversidade, para o acesso as condições de produção do conhecimento e da cultura”. Educação física mais especificamente contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade sobre o corpo e a motricidade, tais como “as atividades culturais de movimento com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções e com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção da saúde” (Duprat e Gallardo apud Neira, 2006).
O circo constitui-se como parte da produção cultural e artística. Ao longo dos séculos ele influenciou modos de produzir, modos de agir e modos de fazer arte, caracterizando-se como um fenômeno sociocultural. Somente por esse motivo já seria justificada sua inclusão no âmbito educacional.
Se tratando do circo no espaço escolar o professor é responsável por socializar os conteúdos da cultura corporal universalmente produzidos, seja da cultura tradicional ou da erudita. O professor deve conhecer a cultura corporal, para oferecê-la como conteúdo programático da disciplina de educação física. Tentar classificar as modalidades circenses é tarefa complexa em virtude de sua variedade.
De acordo com Duprat e Gallardo nem todas as modalidades circenses podem ser praticadas no espaço escolar, as modalidades que exigem materiais de médio e grande porte poderiam ser trabalhadas no ambiente escolar respeitando as condições como infraestrutura, segurança adequada e a capacitação profissional.
É importante destacar que a escolha das modalidades circenses de vê seguir alguns critérios básicos. O professor deve conhecer a infraestrutura da escola, assim como saber sobre as experiências dos alunos.
Vale ressaltar que o circo no contexto escolar tem como objetivo o processo vivencial da atividade, sendo assim o professor pode criar estratégias para reduzir o tempo de espera, como a contação de histórias, montagem de circuitos, entre outras soluções.
Atividades Circenses com Materiais Alternativos
A construção artesanal de objetos circenses possibilita-nos trabalhar diversos aspectos associados ao aprendizado da arte do circo, tais como: habilidades motoras, criatividade, sociabilização, interação, dentro outros. Equipamentos industrializados exclusivamente para as atividades circenses são demasiados caros para a população em geral e nem sempre estão acessíveis no mercado brasileiro. Ao considerarmos a realidade das escolas públicas dos pais, sabemos que tem dificuldades para aquisição de material básico para a aprendizagem dos alunos. Mas nada impede que alguns objetos que tradicionalmente são utilizados nas praticas corporais circenses sejam construídos artesanalmente, feitos com sucata e material de baixo custo, mas que atendem satisfatoriamente as primeiras aprendizagens das atividades circenses.
Os objetivos da construção de materiais são:
- Reciclagem, economia;
- Responsabilidade com a utilização do material;
- Potencialização da criatividade;
- Conhecimento dos elementos a serem manipulados;
Construir um objeto para sua posterior manipulação ou uso artístico, nos leva a pensar o que queremos fazer com ele. Deste modo, podemos definir sua forma e suas características físicas apropriadas para facilitar seu manejo. Nesse sentido, apresentamos como construir atividades circenses com materiais alternativos.
Bolas de Malabares
Materiais necessários:
- 4 bexigas
- 1 saco plástico
- 1 tesoura
- 1 copo plástico de 200 ml
- arroz
Como fazer: a
Cortar as pontas da bexiga, adicionar ao copo plástico uma medida de arroz, colocar o arroz dentro do saco plástico e enrola-lo, deixando todo o arroz em uma ponta do saco, cortaram restante do saco, lembrando que fazem duas bolas por saco, com auxilio de um companheiro abrir bem a bexiga (três mãos). Com a mão que sobrou colocar o saco com arroz dentro da primeira bexiga, segurar o restante do bico da bexiga, formando uma bola, com o auxilio de um companheiro colocar a primeira bexiga dentro da segunda, repetir este passo até ter quatro bexigas, cortar o bico da ultima bexiga rente á bela, para ter um design mais moderno.
Clave de Garrafa Plástica
Materiais necessários:
- Bastão de madeira
- Garrafa pet de 300 ml de refrigerante com tampa
- Jornal
- Fita adesiva
Modo de preparo:
Tirar a tampa da garrafa, colocar o bastão pelo gargalo até encostar-se ao fundo, fixá-lo a garrafa com fita adesiva para não se mover durante a manipulação, fixar a tampa da garrafa na outra extremidade do bastão com fita adesiva, preencher os espaços laterais da garrafa com folha de jornal para obter peso suficiente para o equilíbrio da clave.
Aro de Papelão
Materiais necessários:
- Papelão
- Lápis
- Estilete
- Fita adesiva
Modo de preparo:
Desenhar no papelão um circulo com 25 cm de diâmetro e outro concêntrico com 28 cm de diâmetro, recortar o aro descrito pelos círculos e revestir o papelão com fita adesiva a fim de dar mais firmeza.
Pé de Lata
Materiais necessários:
- Latas de leite em pó
- barbante
Modo de preparo:
Na superfície superior (lado contrario da tampa) faremos dois furos nas extremidades e nas laterais, de modo que possamos passar um barbante. A borda superior deve ser preservada, pois é ela que garante que a estrutura da lata se sustente e não venha a amassar quando se suba sobre ela. O comprimento do barbante dependera da altura do praticante, de modo que consiga segurar o barbante esticado na posição ereta, pé reto.
Rola rola
Materiais necessários:
- litro de guaraná de 2 litros
- sacola plástica
- água
- tábua comprimento 70 cm largura 27
- madeira estreita comprimento 27
- Eva
Modo de preparo:
Colocar água dentro do litro até completar todo o recipiente, colocar um pedaço de sacola e tampar com a tampa do mesmo. Colar o Eva na parte inferior da tábua, pregar a madeira estreita na lateral. Colocar a madeira em cima do litro.
METODOLOGIA
O presente artigo foi feito através de uma pesquisa bibliográfica, onde foi utilizado referencias bibliográfica através de artigos e livros e foi realizada uma oficina para ensinar os alunos da escola Bela Vista a confeccionar os aparelhos através materiais alternativos, os materiais utilizados foram papelão, sacos plásticos, balões, arroz, madeira, cabo de vassoura, garrafas pets, barbante, latas de leite, lápis, tesoura sem pontas, folha de EVA etc. foi realizado com as crianças da escola Jardim Bela Vista.
CONCLUSÃO
Após pesquisas bibliográficas e após realizarmos uma oficina para confecção de aparelhos de circo com materiais alternativos na escola Bela Vista, onde foram confeccionados pé de lata utilizando latas de leite e barbante, bolas de malabares confeccionadas com arroz, saco, plástico e balão, clavas feitas com garrafas pet, cabo de vassouras e fita adesivas, argolas feitas de papelão e fita adesiva e o rola rola utilizando tábuas, EVA e litros de refrigerantes de dois litros com água, concluímos que é de grande importância trabalhar artes circenses na escola, e que é possível montar vários aparelhos apenas com materiais recicláveis, podemos observar que a arte circense na escola é de grande importância porque trabalha a coordenação motora, o desenvolvimento cultural e social das crianças.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bortoleto, M. A. C.. Introdução à Pedagogia das Atividades Circense. Judiaí, SP: Ed. Fontoura, 2008.
___________. Introdução à Pedagogia das Atividades Circense – Vol.2. Várzea Paulista, SP: Ed. Fontoura, 2010.
DUPRAT, R. M.: GALLARDO, J. S. P. artes circences no âmbito escolar.- Ijuí RS. Ed. Unijui ,2010. -184 pg.-coleção Educação Física e Ensino.
Para fazer citação a este trabalho utilize a bibliografia abaixo:
ALVES, Lucas Gonçalves de Oliveira; BERTACINI, Andreza Aparecida; SOUSA, Maria Solange Pinheiro de. A prática circense com materiais recicláveis. Revista Científica Cognitio, on-line, Mato Grosso, N. 02, Nov. 2016. <http://aces4r.wixsite.com/revistacientifica/ed-2-art-9>. Data de acesso: