A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NO CONTEXTO ESCOLAR
Lidinalva Santana da Silva
RESUMO
A colaboração da família é indispensável no processo ensinoaprendizagem, principalmente nos três primeiros anos da vida escolar, pela existência de um vínculo afetivo com a família, caracterizado por certa dependência. Para que se efetue o processo educacional, é necessário que a família e a escola se aproximem e cooperem mutuamente, para que o aluno não esteja submetido a dois ambientes diferentes. Esta pesquisa destaca a importância da parceria: Escola e Família, bem como, uma atuação com mais efetividade por parte do professor. Para relatar e debater a importância da participação da família na escola, o presente estudo parte de uma análise da história da família, da evolução dos seus arranjos, modelos e conceitos, buscando definir o papel desta na sociedade. Discute o papel da família na educação escolar a partir das ideias pedagógicas, avaliando a educação brasileira, sua evolução e atualidade. A partir dessas considerações, a presente pesquisa apresenta e discute estratégias para atrair os pais para escola, visualizando uma escola mais democrática, onde todos os membros da sociedade podem participar, ajudando em sua construção e desenvolvimento. Espera-se, também adquirir maior conhecimento sobre a família moderna, bem como orientar pais e educadores para o melhor caminho a seguir, visando melhorar o bem estar da família, a qualidade da escola e o futuro das novas gerações.
Palavras-chave: Aprendizagem. Importância. Família. Escola. Criança.
INTRODUÇÃO
A Família e a Escola têm por finalidade a tarefa de educar, devendo unir forças, e trabalhando de forma cooperativa, com a finalidade de superar algumas barreiras encontradas na trajetória do desenvolvimento da aprendizagem da criança. A falta da participação dos pais na escola pode ocasionar sérios problemas no processo escolar como um todo. Logo, é preciso uma parceria harmônica e bem estruturada entre escola e família integrando um interesse total voltado para a formação de alunos conscientes de seus direitos e deveres, uma vez que uma boa formação escolar resultará em cidadãos mais reflexivos nas questões sociais, políticas e de cidadania.
Assim, a participação, a relação família e escola tornam-se cada vez mais importante á medida que se necessita dessa parceria. Pois, sabemos também que a criança se sente valorizada quando os pais estão presentes na ambiência escolar para ajudá-lo; alem de que a inclusão de sua família nesse ambiente tão particular, isso sob a ótica da criança, é um acontecimento muito especial para ela.
O objetivo desta pesquisa é demonstrar, a partir de estudos bibliográficos a importância da participação da família na aprendizagem escolar da criança. São muitos os questionamentos a respeito da participação da família, junto à escola, concernente à educação dos filhos. Tendo, portanto, a oportunidade de compreender a importância da colaboração que deve existir entre a escola e a família para que assim haja uma educação eficiente e eficaz desses alunos, pretende-se encontrar resultados que mostre ser necessária uma participação intrínseca da família e escola para que juntas possam se encontrar de maneira precisa no universo de cada aluno colaborando para uma inclusão social justa e eficaz.
Na prática, no entanto, a participação dos pais ainda não é um fato concreto em todas as escolas. Observa-se que muitos pais vão às reuniões a que são convocados, porém muitos não participam, não opinam, restringem-se a ouvir e aceitar. Outros, nunca aparecem. E são, geralmente, das famílias omissas que advém a maioria dos alunos que apresentam dificuldades e problemas de disciplina e de rendimento escolar. A família deve, portanto, se esforçar em estar presente em todos os momentos da vida de seus filhos. Presença que implica envolvimento, comprometimento e colaboração. Assim, é preciso compreender, por exemplo, que no momento em que escola e família conseguirem estabelecer um acordo na forma como irão educar suas crianças e adolescentes, muitos dos conflitos hoje observados em sala de aula serão paulatinamente superados.
No entanto, para que isso possa ocorrer é necessário que a família realmente participe da vida escolar de seus filhos. Pais e mães devem comparecer à escola não apenas para entrega de avaliações ou quando a situação já estiver fora de controle. O comparecimento e o envolvimento devem ser permanentes e, acima de tudo, construtivos, para que a criança e o jovem possam se sentir amparado, acolhido e amado. E, do mesmo modo, deve-se lutar para que pais e escola estejam em completa sintonia em suas atitudes, já que seus objetivos são os mesmos. Devem, portanto, compartilhar de um mesmo ideal, pois só assim realmente estarão formando e educando, superando conflitos e dificuldades que tanto vêm angustiando os professores, como também pais e os próprios alunos. E para melhor fundamentar teoricamente o trabalho do tema escolhido fez-se através de uma pesquisa bibliográfica, Constituição Federal, Pequeno, Rossini, entre outros. Da mesma forma, as experiências pessoais e profissionais também foram utilizadas no estudo e na elaboração deste trabalho de conclusão de curso.
Tendo, portanto, a oportunidade de compreender a importância da colaboração que deve existir entre a escola e a família para que assim haja uma educação eficiente e eficaz desses alunos, pretende-se encontrar resultados que mostre ser necessária uma participação intrínseca da família e escola para que juntas possam se encontrar de maneira precisa no universo de cada aluno colaborando para uma inclusão social justa e eficaz.
DESENVOLVIMENTO
A família é à base da sociedade. As condições históricas e as mudanças sociais determinam a forma como a família irá se organizar para cumprir sua função social, ou seja, garantir a manutenção da propriedade e do status das classes superiores e a reprodução da força de trabalho, a procriação e a educação do futuro trabalhador. Os estudos de Pequeno (2003, p. 1) levaram-na a constatar que: “Ao longo da história brasileira, a família veio passando por transformações importantes que se relacionam com o contexto sócio econômico político do país”.
A partir do nascimento, a criança é inserida num contexto familiar que se torna responsável pelos cuidados físicos, pelo desenvolvimento psicológico, emocional, moral e cultural desta criança na sociedade. Com isso, através do contato humano a criança supre suas necessidades e iniciam a construção dos seus esquemas perceptuais, motores, cognitivos, linguísticos e afetivos. É a partir da família que a criança estabelece ligações emocionais próximas, intensas e duradouras sendo cruciais para o estabelecimento de protótipos de liames subsequentes para uma socialização adequada.
O ambiente familiar é o ponto primário da relação direta com seus membros, onde a criança cresce, atua, desenvolve e expõe seus sentimentos, experimentam as primeiras recompensas e punições, a primeira imagem de si mesma e seus primeiros modelos de comportamentos que vão se inscrevendo no interior dela e configurando seu mundo interior. Isto contribui para a formação de uma “base de personalidade”, além de funcionar como fator determinante no desenvolvimento da consciência, sujeita a influências subsequentes.
Cada vez mais se discute temas relacionados à disciplina, limites e violência na sociedade e no âmbito escolar. Deve-se, contudo, analisar as causas desses conflitos. Grande parte dos problemas atuais tem sua origem no ambiente familiar. Segundo Hito:
A família é normalmente o primeiro grupo social a que pertence o ser humano, e entre todas as instituições sociais é aquela pela qual se realizam contatos mais íntimos, já que grande parte da vida e os acontecimentos importantes em geral (nascimento, casamento, morte) são vividos na família. Pelas funções que desempenha, ela é considerada instituição fundamental na sociedade. Hito 2004, p. 23.
A autora afirma que a família tem um papel fundamental na vida da criança, sendo que a educação vem do berço, e os principais acontecimentos são vivenciados em casa. É na família que a criança aprende as primeiras noções de mundo. Começa a entender as diferenças entre as pessoas, aprende a respeitar os demais, compreendem que precisa respeitar os outros. A família nada mais é que um grupo social, uma miniatura da sociedade, onde a criança começa a se preparar para a vida.
É no seio da família que à criança tem sua primeira experiência de viver e trabalhar com outras pessoas em uma comunidade. Mesmo dentro da família, existem inúmeras diferenças individuais. O que agrada a uma pessoa pode incomodar outra. Desenvolver o respeito mútuo e aprender a aceitar, até mesmo a apreciar, nossas diferenças leva um bom tempo e requer muita paciência. Ao aceitar essas diferenças, porém, e aprender a funcionar como um grupo, descobrimos o lado prazeroso de fazer parte de uma família.
A família é a grande mediadora entre o indivíduo e a sociedade, que aprendemos a perceber o mundo e a nos situarmos nele. É a formadora da nossa primeira identidade social. A maneira peculiar com que à família organiza a vida emocional de seus membros que lhe permite transformar a ideologia dominante em uma visão de mundo, em um código de condutas e de valores que serão assumidos mais tarde pelos indivíduos. Assim, a família se revela não somente como fator indispensável na estabilidade emocional da criança como também na sua educação, com isso, o sucesso da tarefa da escola depende da colaboração familiar ativa.
A experiência escolar tem mostrado que a participação dos pais é fator de extrema importância para o bom andamento da vida escolar e social das crianças. Atualmente, isto é levado em consideração nos programas escolares, nas teorias educacionais e nas práticas pedagógicas, contudo, nem sempre foi assim. Isto é o fruto da grande evolução que a educação sofreu ao longo do tempo. A educação é a prática mais humana, dada a sua profundidade e a sua amplitude na existência humana. É, pois, a prática fundamental da espécie, distinguindo o modo de ser cultural dos homens do modo natural de existir dos demais seres vivos. A educação primitiva era essencialmente prática, marcada pelos rituais de iniciação.
A família tem dupla função no contexto educacional da criança: função socializadora – quando transmite e condiciona a herança cultural e social da criança; e, função social – quando proporciona a conquista de diferentes status, como étnico, nacional, religioso, entre outros. Nesse sentido, a relação família-escola está muito mais próxima do que muitos podem supor. A família prepara a criança com conhecimentos sociais, crenças e valores. Incute nelas o alicerce necessário para que os saberes sistematizados nas instituições escolares possam ser aprendidos e ter valor real para a criança. O sistema educacional brasileiro nos últimos anos vem buscando entender, interpretar e aplicar processos de ensino concernentes às mudanças ocorridas na sociedade. Passou então a considerar o papel da família como crucial desenvolvimento da criança e em todas as fases de sua educação social, afetiva e escolar.
O dever da família com o processo de escolaridade e a importância de sua presença no contexto escolar é publicamente conhecido na legislação nacional e nas diretrizes do Ministério da Educação aprovadas no decorrer dos anos 90, tais como:
• Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instituído pela Lei n.º8.069/90, que aponta para os deveres da família e os direitos das crianças, nos artigos 4.º e 55.
• Política Nacional de Educação Especial, que adota como uma de suas diretrizes gerais: adotar mecanismos que oportunizem a participação efetiva da família no desenvolvimento global do aluno. Entre seus objetivos específicos, temos: envolvimento familiar e da comunidade no processo de desenvolvimento da personalidade do educando.
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação, instituído pela Lei n.º 9.394/96, que atenta para a importância da família nos artigos 1.º, 6.º, e 12.
• Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei n.º 10.172/2001, que define como uma de suas diretrizes a implantação de conselhos escolares e outras formas de participação da comunidade escolar (composta também pela família) e local na melhoria do funcionamento das instituições de educação e no enriquecimento das oportunidades educativas e dos recursos pedagógicos.
Apesar de a legislação ser rica e ampla quanto à inclusão da família no contexto escolar e de algumas iniciativas de aproximá-la tenham obtido bons resultados, estes não têm sido suficientes para superar a grande anacronia do sistema educacional – uma das questões cruciais de educação de sociedades contemporâneas, que perseguem um sistema que assegure a otimização de uma tarefa essencial em suas destinações históricas (Nogueira, 2002).
Os avanços da sociedade criaram as escolas, porém a família continua tendo um papel que não pode ser delegado a ninguém, nem mesmo aos professores.
De acordo com (Lima, 1967):
Antes de existir escolas ninguém coloca em dúvida que crianças deviam ser educadas pela família. Agora se discute se é a família ou é a escola que deve educar. A família é o arquétipo atávico de educação. Durante milênios, não houve outro meio para educar. E, apesar de não existirem escolas, a humanidade não se degenerou. Progrediu sempre até produzir os luminares que hoje negam à família o direito de educar. Fosse qual fosse à organização social, um filho foi sempre o produto da união de um homem e uma mulher, quer isto se chame família ou não. Sem o apoio inicial deste casal, nenhuma criança consegue sobreviver. Lima, 1967.
Família e escola precisam trabalhar juntas. Ambas têm um papel fundamental na formação das crianças. A escola complementa e enriquece o aprendizado fornecido pelos pais, já que ensina a criança a socializar-se, entrando em contato com outras pessoas. A escola tem importância na formação dos alunos porque faz fazendo uma educação complementar à da família. Não existe só para passar matéria, mas também para formar cidadãos.
CONCLUSÃO
Uma educação inicial bem estruturada torna-se a base do futuro, tanto pedagógico quanto social dos alunos no processo de aprendizagem, momento em que escola e família têm deveres com o desenvolvimento da criança. Família e Escola têm por finalidade a tarefa de educar, devendo unir forças, e trabalhando de forma cooperativa, com a finalidade de superar algumas barreiras encontradas na trajetória escolar da criança.
A falta de participação dos pais na escola, e uma não efetiva relação de proximidade que a escola deve manter com os mesmos, podem ocasionar sérios problemas no processo escolar como um todo. Logo, é preciso uma parceria harmônica e bem estruturada entre escola, conselho de classe, entre outras instituições, integrando um interesse total voltado para a formação de alunos conscientes de seus direitos e deveres, uma vez que uma boa formação escolar resultará em cidadãos mais reflexivos nas questões sociais, políticas e de cidadania.
Atualmente, a função social e socializadora da família são amplamente enfatizadas pela escola brasileira. Têm-se clara a consciência de que, o contexto familiar exerce grande influência no sucesso ou no fracasso escolar das crianças. A educação de hoje busca na participação dos pais, dos familiares e da comunidade na escola, um melhor desempenho, não só para as crianças nas atividades escolares, mas também na constituição de uma sociedade melhor para todos.
Em vista disto, são incentivadas estratégias que visam aproximar a família da escola, contudo, apesar de toda a evolução por qual passou esse discurso teórico, na prática, a participação da família na escola é pequena. Poucos pais realmente “vestem a camisa” e participam efetivamente das decisões e da vida escolar. A maioria só comparece à escola quando são convocados.
As pesquisas analisadas para a elaboração da presente monografia demonstraram que a aproximação da família e da escola encontra diversas barreiras. Cabe então à escola, diretores, supervisores e, especialmente aos professores, elaborar estratégias que ajudem a atrair os pais para a escola, que fomentem nesses o interesse e a participação. Estar aberta a participação dos pais é a primeira condição necessária para que a escola estabeleça uma relação com as famílias de seus alunos. A escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais para passar informações relevantes sobre seus objetivos, problemas, recursos e questões pedagógicas.
A prática tem demonstrado que as grandes reuniões de pais e mestres não têm conseguido levar as famílias realmente à escola. Esse tipo de evento tem servido somente para certa “prestação de contas”, onde professores e direção mostram os resultados de seu trabalho junto às crianças, são cobrados e cobram dos pais a culpa pelos insucessos. Considera-se aqui que os círculos de pais e mestres têm funcionado melhor. São realizadas atividades para os familiares na escola. Reunidos em pequenos grupos, o diálogo torna-se mais fácil, tornando possível a reflexão sobre os problemas e potencialidades das crianças, da família, da escola e da comunidade onde estão inseridos.
O papel da gestão da escola é fundamental na aproximação com a família. Uma gestão autoritária não enxerga as individualidades, culpa os pais pelo insucesso dos filhos, discriminando-os, tratando-os como problemas. Por outro lado, uma escola aberta e democrática conquista a participação dos pais, da família e da comunidade. Mostra claramente seus objetivos, escuta, dialoga.
Para que a escola possa atrair a participação dos pais, não existe uma regra, uma estratégia infalível. Necessita, pois, de diálogo, de abertura, de participação efetiva na comunidade, interessando-se por cada aluno, cada pai, cada família como uma unidade do todo. Assim, a participação, a relação família e escola tornam-se cada vez mais importante á medida que se necessita dessa parceria. Pois, sabemos também que a criança se sente valorizada quando os pais estão presentes na ambiência escolar para ajudá-lo; além de que a inclusão de sua família nesse ambiente tão particular, isso sob a ótica da criança, é um acontecimento muito especial para ela.
Sendo assim, a família, independente do modelo como se apresenta, pode ser um espaço de afetividade e de segurança, mas também de medos, incertezas, rejeições, preconceitos e até de violência. Portanto, é fundamental para a escola conhecer os alunos e as famílias com as quais lida. Procurar saber quais são suas dificuldades, seus planos, seus medos, anseios e que características e particularidades marcam a sua trajetória. Todas as informações obtidas são dados muito valiosos para que possamos avaliar e refletir nossas ações enquanto educadores, repensar nossas práticas e construir propostas educacionais mais compatíveis com a nossa realidade.
Na relação família/educadores, um sujeito sempre espera algo do outro. E para que isto de fato ocorra, é preciso que sejamos capazes de construirmos coletivamente uma relação de diálogo mútuo, em que cada parte envolvida tenha o seu momento de fala, mas também de escrita, onde existe uma efetiva troca de saberes. A capacidade de comunicação exige a compreensão da mensagem que o outro quer transmitir e para tal faz-se necessário o desejo de querer escutar o outro; a atenção às idéias emitidas e a flexibilidade para recebermos idéias que podem ser diferentes das nossas.
As atitudes que temos e mostramos podem desintegrar ou construir a relação família/escola e trazer sérios prejuízos para o sucesso escolar e à pessoa do educando. Muitas vezes a família de educandos espera e necessitam da escola inúmeras informações, apoio e orientação sobre como lidar com a situação de convívio e aprendizagem desses sujeitos. Confiança e respeito são as duas mãos de uma mesma via, daquelas que permitem ir e vir, e voltar sempre. É assim que nós, na condição de educadores, pais, escola e sociedade devemos trabalhar.
Enfim, essas revelações não se dão facilmente. Por isso para que a criança se desenvolva de forma crítica e ativamente para as possibilidades que a vida lhe mostra, é necessária uma ação coletiva de todos os membros da família, em que todos estejam envolvidos no processo ensino-aprendizagem, e informações ofertadas pela família sirvam como subsídios para alavancar os encaminhamentos do processo educativo que julgarem adequados, para poder assinalar lhes as possibilidades comunicativas da criança, enfatizando que o ideal é que as trocas comunicativas ocorram sempre dentro de um contexto significativo para a mesma, do qual ela se sinta parte integrante e possa intercambiar os papéis de locutor e interlocutor.
Muitos são os significados da palavra participar, é preciso que conheçamos as razões pelas quais as famílias não têm correspondido ao que os educadores almejam da escola e até mesmo os filhos esperam da sua participação na escola. Para isso, precisamos nos despir da postura de juízes que condenam sem conhecer as razões e incorporarmos o espírito investigador que busca as causas para o desconhecido.
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Para fazer citação a este trabalho utilize a bibliografia abaixo:
SILVA, Lidinalva Santana da. A influência da família no contexto escolar. Revista Científica Cognitio, on-line, Mato Grosso, N. 02, Nov. 2016. <http://aces4r.wixsite.com/revistacientifica/ed-2-art-3>. Data de acesso:
Graduada em Pedagogia pela UNOPAR (Universidade Norte do Paraná) em 2009. Aluna do curso de Pós Graduação Lato Sensu em Educação Infantil INS – Intitucional da FINON/PROMINAS, Atua como Professora na Creche Municipal Primaveras pela Prefeitura Municipal de Sinop/MT. Email: lindinalvasantanasilva @hotmail.com.